Relendo Pulp, do Bukowski. Até agora, duas tiradas do velho safado:
"De algum modo, me perdi, os olhos grudados nas pernas dela. Sempre fui de perna. Foi a primeira coisa que eu vi quando nasci. Mas então eu tentava sair. Desde então, tenho me virado no sentido contrário, e com um azar dos diabos."
(...)
"Eu tinha talento, tenho talento. Às vezes olhava minhas mãos e compreendia que podia ter sido um grande pianista. Mas o que tinham feito minhas mãos? Coçado o saco, preenchido cheques, amarrado cadarços, puxado descargas de banheiros, etc. Desperdicei minhas mãos. E minha mente."
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