Quero, terei
-Se não aqui,
Noutro lugar que ainda não sei.
Nada perdi.
Tudo serei.
Fernando Pessoa
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
ADEUS
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certezade que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Eugénio de Andrade
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certezade que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Eugénio de Andrade
Thiago Marques
cantodothiago@hotmail.com
O pobre do meu coração
coloquei no vibracall
era tanta ligação
tanta ferida com sal
fui desligando aos poucos
as chamadas todas perdidas
as chegadas todas partidas
essa é a sina dos loucos
cantodothiago@hotmail.com
O pobre do meu coração
coloquei no vibracall
era tanta ligação
tanta ferida com sal
fui desligando aos poucos
as chamadas todas perdidas
as chegadas todas partidas
essa é a sina dos loucos
Carta Dani
Cazuza
Escrevo numa tarde cinzenta e fria
Trabalho pra espantar a solidão e meus pensamentos
Hoje assumi em público minha doença
Estou mais leve, mais livre
Mas ainda tenho muitos medos
Medo de voar, de amar
Medo de morrer, de ser feliz
Medo de fazer análise e perder inspiração
Ganho dinheiro cantando minhas desgraças
Comprar uma fazenda, fazer filhos
Talvez seja uma maneira de ficar pra sempre na terra
Porque discos arranham e quebram
Amor
Cazuza
Cazuza
Escrevo numa tarde cinzenta e fria
Trabalho pra espantar a solidão e meus pensamentos
Hoje assumi em público minha doença
Estou mais leve, mais livre
Mas ainda tenho muitos medos
Medo de voar, de amar
Medo de morrer, de ser feliz
Medo de fazer análise e perder inspiração
Ganho dinheiro cantando minhas desgraças
Comprar uma fazenda, fazer filhos
Talvez seja uma maneira de ficar pra sempre na terra
Porque discos arranham e quebram
Amor
Cazuza
Em uma das noites
De profunda tristeza e solidão
Onde tudo parecia perdido
Encontrei você, um desconhecido
Que parece me conhecer como ninguém
A vida está perdendo o sentido
Não sei o que fazer ou dizer
Penso em você grande parte do dia
E lamento quando não posso te ver
Não sei explicar o que é
Isso nunca me aconteceu antes
Não posso deixar você tomar conta de mim
Mas como?
Você já tomou conta de meus sentimentos mais calorosos
Sinto o seu calor a todo momento
Sem mesmo ter nunca recebido um beijo seu
Você me aquece nas noites frias em que estou só
É tanta coisa boa que acontece, que ocupo meus dias com as recordações
Sei que isso é assustador
Tenha certeza de que é mais pra mim do que pra você
Estou triste
Nunca pensei passar por um momento delicado como este
Mas a vontade de te ver persiste
Eu realmente, não sei o que fazer
Só sei que quero você pra mim
Um dia, uma hora, um prazer
Meu corpo clama pelo seu
Meu corpo não se apaga
Sobras das chamas que você me ascendeu
Tenho medo, quero fugir
Mas não adianta, suas palavras, todo o seu carinho
Só serviram pra confirmar:
Eu morro de tesão por você !!!!!
Malu
De profunda tristeza e solidão
Onde tudo parecia perdido
Encontrei você, um desconhecido
Que parece me conhecer como ninguém
A vida está perdendo o sentido
Não sei o que fazer ou dizer
Penso em você grande parte do dia
E lamento quando não posso te ver
Não sei explicar o que é
Isso nunca me aconteceu antes
Não posso deixar você tomar conta de mim
Mas como?
Você já tomou conta de meus sentimentos mais calorosos
Sinto o seu calor a todo momento
Sem mesmo ter nunca recebido um beijo seu
Você me aquece nas noites frias em que estou só
É tanta coisa boa que acontece, que ocupo meus dias com as recordações
Sei que isso é assustador
Tenha certeza de que é mais pra mim do que pra você
Estou triste
Nunca pensei passar por um momento delicado como este
Mas a vontade de te ver persiste
Eu realmente, não sei o que fazer
Só sei que quero você pra mim
Um dia, uma hora, um prazer
Meu corpo clama pelo seu
Meu corpo não se apaga
Sobras das chamas que você me ascendeu
Tenho medo, quero fugir
Mas não adianta, suas palavras, todo o seu carinho
Só serviram pra confirmar:
Eu morro de tesão por você !!!!!
Malu
Esse poema tem muitos elementos da maneira que eu gostaria de ser amado.
Salve grande Adélia Prado.
Para o Zé
Adélia Prado
Eu te amo, homem, hoje como
toda vida quis e não sabia,
eu que já amava de extremoso amoro peixe, a mala velha, o papel de seda e os riscos
de bordado, onde tem
o desenho cômico de um peixe — os
lábios carnudos como os de uma negra.
Divago, quando o que quero é só dizer
te amo. Teço as curvas, as mistas
e as quebradas, industriosa como abelha,
alegrinha como florinha amarela, desejando
as finuras, violoncelo, violino, menestrel
e fazendo o que sei, o ouvido no teu peito
pra escutar o que bate. Eu te amo, homem, amo
o teu coração, o que é, a carne de que é feito,
amo sua matéria, fauna e flora,
seu poder de perecer, as aparas de tuas unhas
perdidas nas casas que habitamos, os fios
de tua barba. Esmero. Pego tua mão, me afasto, viajo
pra ter saudade, me calo, falo em latim pra requintar meu gosto:“Dize-me, ó amado da minha alma, onde apascentaso teu gado, onde repousas ao meio-dia, para que eu não
ande vagueando atrás dos rebanhos de teus companheiros”.
Aprendo. Te aprendo, homem. O que a memória ama
fica eterno. Te amo com a memória, imperecível.Te alinho junto das coisas que falam
uma coisa só: Deus é amor. Você me espicaça como
o desenho do peixe da guarnição de cozinha, você me guarnece,
tira de mim o ar desnudo, me faz bonitade olhar-me, me dá uma tarefa, me emprega,
me dá um filho, comida, enche minhas mãos.
Eu te amo, homem, exatamente como amo o que
acontece quando escuto oboé. Meu coração vai desdobrando
os panos, se alargando aquecido, dandoa volta ao mundo, estalando os dedos pra pessoa e bicho.
Amo até a barata, quando descubro que assim te amo,
o que não queria dizer amo também, o piolho.
Assim,te amo do modo mais natural, vero-romântico,
homem meu, particular homem universal.
Tudo que não é mulher está em ti, maravilha.
Como grande senhora vou te amar, os alvos linhos,
a luz na cabeceira, o abajur de prata;
como criada ama, vou te amar, o delicioso amor:
com água tépida, toalha seca e sabonete cheiroso,
me abaixo e lavo teus pés, o dorso e a planta deles eu beijo.
Salve grande Adélia Prado.
Para o Zé
Adélia Prado
Eu te amo, homem, hoje como
toda vida quis e não sabia,
eu que já amava de extremoso amoro peixe, a mala velha, o papel de seda e os riscos
de bordado, onde tem
o desenho cômico de um peixe — os
lábios carnudos como os de uma negra.
Divago, quando o que quero é só dizer
te amo. Teço as curvas, as mistas
e as quebradas, industriosa como abelha,
alegrinha como florinha amarela, desejando
as finuras, violoncelo, violino, menestrel
e fazendo o que sei, o ouvido no teu peito
pra escutar o que bate. Eu te amo, homem, amo
o teu coração, o que é, a carne de que é feito,
amo sua matéria, fauna e flora,
seu poder de perecer, as aparas de tuas unhas
perdidas nas casas que habitamos, os fios
de tua barba. Esmero. Pego tua mão, me afasto, viajo
pra ter saudade, me calo, falo em latim pra requintar meu gosto:“Dize-me, ó amado da minha alma, onde apascentaso teu gado, onde repousas ao meio-dia, para que eu não
ande vagueando atrás dos rebanhos de teus companheiros”.
Aprendo. Te aprendo, homem. O que a memória ama
fica eterno. Te amo com a memória, imperecível.Te alinho junto das coisas que falam
uma coisa só: Deus é amor. Você me espicaça como
o desenho do peixe da guarnição de cozinha, você me guarnece,
tira de mim o ar desnudo, me faz bonitade olhar-me, me dá uma tarefa, me emprega,
me dá um filho, comida, enche minhas mãos.
Eu te amo, homem, exatamente como amo o que
acontece quando escuto oboé. Meu coração vai desdobrando
os panos, se alargando aquecido, dandoa volta ao mundo, estalando os dedos pra pessoa e bicho.
Amo até a barata, quando descubro que assim te amo,
o que não queria dizer amo também, o piolho.
Assim,te amo do modo mais natural, vero-romântico,
homem meu, particular homem universal.
Tudo que não é mulher está em ti, maravilha.
Como grande senhora vou te amar, os alvos linhos,
a luz na cabeceira, o abajur de prata;
como criada ama, vou te amar, o delicioso amor:
com água tépida, toalha seca e sabonete cheiroso,
me abaixo e lavo teus pés, o dorso e a planta deles eu beijo.
Eu gosto, mas não é muito
(Ismael Silva, Nilton Bastos e Francisco Alves)
Gravação Jards Macalé
Olha, escuta meu bem
É com você que eu estou falando, neném
Esse negocio de amor, não convém
Gosto de você, mas não é muito...muito...
Fica firme, não estrilaTraz o retrato e a estampilha
Que eu vou vê
O que eu posso fazer por você
Teu amor é insensato
Me amofinou mesmo de fato
Não leve a mal
Eu prefiro a lei marcial
do site http://www.mpbnet.com.br/musicos/jards.macale/letras/eu_gosto_mas_nao_e_muito.htm
(Ismael Silva, Nilton Bastos e Francisco Alves)
Gravação Jards Macalé
Olha, escuta meu bem
É com você que eu estou falando, neném
Esse negocio de amor, não convém
Gosto de você, mas não é muito...muito...
Fica firme, não estrilaTraz o retrato e a estampilha
Que eu vou vê
O que eu posso fazer por você
Teu amor é insensato
Me amofinou mesmo de fato
Não leve a mal
Eu prefiro a lei marcial
do site http://www.mpbnet.com.br/musicos/jards.macale/letras/eu_gosto_mas_nao_e_muito.htm
Eu tava vendo aquele "Filme Falado" do Caetano e num dado momento surgiu essa música.
Noel Rosa Último desejo
Obs: Com este samba, Noel despediu-se de Ceci. Toda a amargura provocada pelo amor fracassado aparece nesta obra tão endereçada à ‘‘dama do cabaré'' que ele pediu ao parceiro ‘Vadico' que entregasse a letra a ela. Segundo contou Ceci ao jornalista, crítico e historiador Ary Vasconcelos, numa entrevista para a revista ‘Fairplay', ela recebeu a letra junto com a notícia da morte de Noel Rosa. João Máximo e Carlos Didier contam que,ao entregar a letra, Vadico comentou: ‘‘Acho que ele te castiga umpouco neste samba, Ceci.'' É provável que Ceci tenha-se sentidocastigada, mas Noel contribui, sem dúvida, para mais uma obra-primada música popular brasileira.Este clássico de Noel alimentou, durante muitos anos,a rivalidade entre as cantoras Araci de Almeida e Marília Batista,ambas defendendo a posição de intérprete preferida de NoelRosa. Segundo Marília Batista, a verdadeira versão de Último Desejoé a gravada por ela e não a de Araci, gravada em 1937, quando ocompositor ainda vivia. Marília dizia ter aprendido a música com opróprio Noel e, além disso, a sua versão coincide com a partitura que o autor ditou para que Vadico escrevesse. A verdade, porém, é que a música foi consagrada na versão apresentada por Araci de Almeida.
(De: Noel Rosa)
Nosso amor que eu não esqueço,
e que teve o seu começo
Numa festa de São João
Morre hoje sem foguete,
sem retrato e sem bilhete,
sem luar, sem violão
Perto de você me calo,
tudo penso e nada falo
Tenho medo de chorar
Nunca mais quero o seu beijo
mas meu último desejo
você não pode negar
Se alguma pessoa amiga
pedir que você lhe diga
Se você me quer ou não,
diga que você me adora
Que você lamenta e chora
a nossa separação
às pessoas que eu detesto,
diga sempre que eu não presto
Que meu lar é o botequim,
que eu arruinei sua vida
Que eu não mereço a comida
que você pagou pra mim.
Noel Rosa Último desejo
Obs: Com este samba, Noel despediu-se de Ceci. Toda a amargura provocada pelo amor fracassado aparece nesta obra tão endereçada à ‘‘dama do cabaré'' que ele pediu ao parceiro ‘Vadico' que entregasse a letra a ela. Segundo contou Ceci ao jornalista, crítico e historiador Ary Vasconcelos, numa entrevista para a revista ‘Fairplay', ela recebeu a letra junto com a notícia da morte de Noel Rosa. João Máximo e Carlos Didier contam que,ao entregar a letra, Vadico comentou: ‘‘Acho que ele te castiga umpouco neste samba, Ceci.'' É provável que Ceci tenha-se sentidocastigada, mas Noel contribui, sem dúvida, para mais uma obra-primada música popular brasileira.Este clássico de Noel alimentou, durante muitos anos,a rivalidade entre as cantoras Araci de Almeida e Marília Batista,ambas defendendo a posição de intérprete preferida de NoelRosa. Segundo Marília Batista, a verdadeira versão de Último Desejoé a gravada por ela e não a de Araci, gravada em 1937, quando ocompositor ainda vivia. Marília dizia ter aprendido a música com opróprio Noel e, além disso, a sua versão coincide com a partitura que o autor ditou para que Vadico escrevesse. A verdade, porém, é que a música foi consagrada na versão apresentada por Araci de Almeida.
(De: Noel Rosa)
Nosso amor que eu não esqueço,
e que teve o seu começo
Numa festa de São João
Morre hoje sem foguete,
sem retrato e sem bilhete,
sem luar, sem violão
Perto de você me calo,
tudo penso e nada falo
Tenho medo de chorar
Nunca mais quero o seu beijo
mas meu último desejo
você não pode negar
Se alguma pessoa amiga
pedir que você lhe diga
Se você me quer ou não,
diga que você me adora
Que você lamenta e chora
a nossa separação
às pessoas que eu detesto,
diga sempre que eu não presto
Que meu lar é o botequim,
que eu arruinei sua vida
Que eu não mereço a comida
que você pagou pra mim.
Nilo de quem...?
talvez de alguém...
Nem sei se deve...
Porém, me ferve!
São palavras roucas ,
que me envolve louca,
numa imaginação......
finjindo à razao.
Solidão profunda...?
instinto...libido...tesão,
dispara...sacode...desperta meu coração.
não existe o espaço,
nem a forma física.
É apenas vontade...saudade...
Saudade de que...?
vontade em quem...?
Alguém q'ainda não é...
mas deixa cratera...
E agora sou fera...
em um canto qualquer...
desejo, sinto, deliro, sonho...
e desperto em vc...
(Bia Viana)
talvez de alguém...
Nem sei se deve...
Porém, me ferve!
São palavras roucas ,
que me envolve louca,
numa imaginação......
finjindo à razao.
Solidão profunda...?
instinto...libido...tesão,
dispara...sacode...desperta meu coração.
não existe o espaço,
nem a forma física.
É apenas vontade...saudade...
Saudade de que...?
vontade em quem...?
Alguém q'ainda não é...
mas deixa cratera...
E agora sou fera...
em um canto qualquer...
desejo, sinto, deliro, sonho...
e desperto em vc...
(Bia Viana)
Afluente do Nilo
O Nilo é um rio do nordeste do continente africano
que nasce a sul da linha do equadore deságua no mar mediterrâneo.
Mas é na terceira margem
que o outro Nilo me encontra.
Eu sempre soube as lições de geografia,
agora, o que eu gosto mesmo
é de navegar no delta de sua poesia.
Elisa Carvalho
Para Nilo Neto
O Nilo é um rio do nordeste do continente africano
que nasce a sul da linha do equadore deságua no mar mediterrâneo.
Mas é na terceira margem
que o outro Nilo me encontra.
Eu sempre soube as lições de geografia,
agora, o que eu gosto mesmo
é de navegar no delta de sua poesia.
Elisa Carvalho
Para Nilo Neto
Ah meu querido te aceito com és.
Tu sabes disso.
Sempre te procurei por todos os lugares onde andei,
Por todos os olhares em que viajei,
saibas sempre te procurei.
Com todas as minhas forças , com todos os meus desejos, sempre te procurei
Em cada sorriso, em cada sentido, em cada gemido, sempre te procurei
E agora que encontrei, não tenho a certeza de que terei aquele que há tanto tempo procurei.
Luci Vieira
Tu sabes disso.
Sempre te procurei por todos os lugares onde andei,
Por todos os olhares em que viajei,
saibas sempre te procurei.
Com todas as minhas forças , com todos os meus desejos, sempre te procurei
Em cada sorriso, em cada sentido, em cada gemido, sempre te procurei
E agora que encontrei, não tenho a certeza de que terei aquele que há tanto tempo procurei.
Luci Vieira
Essa é do Pin Guh Lin, da comunidade do Orkut Bukowski - O velho safado.
Por sinal recomendo, dei muitas risadas.http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=57138
hai-kai pedreiro
entre marmita& caliça
potranca metida passando
ô diliiiça...
Por sinal recomendo, dei muitas risadas.http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=57138
hai-kai pedreiro
entre marmita& caliça
potranca metida passando
ô diliiiça...
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