Papéis rasgados,
folhas na calçada
e seus óculos na penteadeira.
Balas de café,
som de relógios
e seus olhos no bule azul.
Beijos roubados,
pedras coloridas
e seus sonhos parindo outros.
Bebel Lott
sábado, 27 de outubro de 2007
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
VIDA
A vida tem um silêncio
Pesado.
Sou pertencida pelo olhar das
Coisas,
Pela despretensão do
Orvalho.
Ao clarear o dia
Estou comovida
Pela noite que por mim
Passou,
Pelo sono que não
Dormi.
Há dias oblíquos e sombrios
Em que me aguarda o túmulo
Das incertezas e da insanidade.
Há dias, muitos dias, demasiados,
Em que a vida grita
Para morrer.
Cássia Janeiro
http://poesiaedor.blogspot.com/
A vida tem um silêncio
Pesado.
Sou pertencida pelo olhar das
Coisas,
Pela despretensão do
Orvalho.
Ao clarear o dia
Estou comovida
Pela noite que por mim
Passou,
Pelo sono que não
Dormi.
Há dias oblíquos e sombrios
Em que me aguarda o túmulo
Das incertezas e da insanidade.
Há dias, muitos dias, demasiados,
Em que a vida grita
Para morrer.
Cássia Janeiro
http://poesiaedor.blogspot.com/
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
olá!
quando a morte se aproximar com o seu frio e último beijo
estarei preparado(já tive a minha dose de
beijos
mortais.)
as mulheres fatais que me ajudaram
a consumir as horas
os anos
prepararam-me para a
escuridão.
quando a morte se aproximar com o seu frio e último beijo
estarei preparado:
é só mais uma puta
que vem
aproveitar-se
de mim.
charles bukowski
quando a morte se aproximar com o seu frio e último beijo
estarei preparado(já tive a minha dose de
beijos
mortais.)
as mulheres fatais que me ajudaram
a consumir as horas
os anos
prepararam-me para a
escuridão.
quando a morte se aproximar com o seu frio e último beijo
estarei preparado:
é só mais uma puta
que vem
aproveitar-se
de mim.
charles bukowski
meu coração
tava para alugar
tomaram posse
com direito a rio e tudo
armaram barraca
e acamparam.
fizeram piquinique
misturaram minhas emoções
com água tônica e café
virei quinino
sobrou um gosto amargo
deixa eu ser coisa
e me põe no teu armário
me olha sempre
me pega
me abre
coloca teus objetos preciosos dentro de mim
me chaveia
escreve poemas com força na minha supeficie
me marca
me joga no fundo de um rio
se eu boiar
me resgata
me liberta
serei uma mulher
a sua
Fernanda Alice
tava para alugar
tomaram posse
com direito a rio e tudo
armaram barraca
e acamparam.
fizeram piquinique
misturaram minhas emoções
com água tônica e café
virei quinino
sobrou um gosto amargo
deixa eu ser coisa
e me põe no teu armário
me olha sempre
me pega
me abre
coloca teus objetos preciosos dentro de mim
me chaveia
escreve poemas com força na minha supeficie
me marca
me joga no fundo de um rio
se eu boiar
me resgata
me liberta
serei uma mulher
a sua
Fernanda Alice
Assinar:
Postagens (Atom)